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    Condropatia Patelar Grau 1 de Outerbridge: Sintomas e Diagnóstico

    Dr. Ulbiramar CorreiaBy Dr. Ulbiramar Correia03/04/2025Updated:08/05/20255 Mins Read
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    A condropatia patelar grau 1 de Outerbridge é uma condição que afeta a cartilagem da patela, caracterizada por alterações iniciais como amolecimento e edema, sem fissuras ou lesões profundas.

    Essa condição é comum em pacientes que atendo no clínica ortopédica especializada em joelho em Goiânia, especialmente aqueles que praticam atividades físicas de impacto ou permanecem longos períodos sentados.

    Apesar de ser considerada um estágio inicial, a condropatia pode causar desconforto significativo e limitar atividades diárias e esportivas.

    Por isso, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para evitar a progressão da lesão e promover a recuperação completa.

    O que é a condropatia patelar?

    A condropatia patelar, também conhecida como síndrome da dor patelofemoral, é uma condição que afeta a cartilagem da patela (rótula), um osso triangular localizado na parte frontal do joelho.

    Esta cartilagem tem como função principal proteger a articulação e facilitar o deslizamento suave da patela sobre o fêmur durante os movimentos do joelho.

    Em meu consultório, explico aos pacientes que a patela funciona como uma alavanca que aumenta a força do quadríceps, facilitando assim a extensão do joelho.

    Por isso, ela suporta pressões consideráveis, sobretudo durante atividades como subir escadas ou agachar, o que explica por que sua cartilagem é uma das mais espessas do corpo humano.

    Condropatia patelar grau 1 de outerbridge: entendendo o que é

    A classificação de Outerbridge é o sistema mais utilizado para categorizar a gravidade da condropatia patelar.

    Em minha prática diária, utilizo esta classificação para comunicar claramente aos meus pacientes a extensão da lesão e direcionar o tratamento mais adequado.

    O grau 1 de Outerbridge caracteriza-se por:

    • Amolecimento da cartilagem sem fissuras.
    • Superfície cartilaginosa intacta, porém com textura heterogênea.
    • Presença de edema (inchaço) na cartilagem.
    • Alterações superficiais que não comprometem a arquitetura da cartilagem.

    Dos pacientes que atendo com condropatia, cerca de 40% apresentam o grau 1, que felizmente responde muito bem ao tratamento conservador quando diagnosticado precocemente.

    Sintomas mais comuns

    Os sintomas mais comuns de condropatia patelar grau 1 de Outerbridge são:

    • Dor difusa na região anterior do joelho, especialmente durante ou após atividades.
    • Desconforto ao subir ou descer escadas.
    • Dor após permanecer sentado por longos períodos com o joelho dobrado.
    • Sensação de crepitação ou estalos no joelho.
    • Desconforto ao agachar ou ajoelhar.
    • Sensação de instabilidade leve ao caminhar.

    Um detalhe importante que sempre enfatizo aos meus pacientes é que, em alguns casos, o grau 1 pode ser completamente assintomático, sendo descoberto apenas em exames de imagem realizados por outros motivos.

    Causas e fatores de risco

    Diversos fatores contribuem para o desenvolvimento da condropatia patelar grau 1 de Outerbridge:

    • Sobrecarga mecânica repetitiva na articulação patelofemoral.
    • Fraqueza muscular, principalmente do quadríceps.
    • Alterações anatômicas como joelho valgo (em “X”), patela alta ou tróclea femoral rasa.
    • Aumento rápido da intensidade de atividades físicas.
    • Excesso de peso corporal.
    • Fatores biomecânicos como o valgo dinâmico.
    • Rotação anormal da perna ou coxa.

    Mulheres tendem a ser mais afetadas que homens, possivelmente devido a diferenças anatômicas na pelve que influenciam o alinhamento do joelho.

    Diagnóstico

    Quando suspeito de condropatia patelar grau 1 de Outerbridge, minha abordagem diagnóstica geralmente inclui:

    1. Histórico clínico detalhado, com atenção especial às atividades que desencadeiam a dor.
    2. Exame físico completo, avaliando a mobilidade patelar, alinhamento do membro e presença de crepitação.
    3. Testes específicos como a compressão da patela durante movimento do joelho.
    4. Avaliação da força muscular, especialmente do quadríceps.

    Embora o diagnóstico seja principalmente clínico, em casos selecionados exames complementares podem ser solicitados:

    • Ressonância magnética, que é o principal exame para visualizar alterações da cartilagem.
    • Radiografias para avaliar o alinhamento e formato do joelho.

    Vale destacar que, em muitos dos pacientes com sintomas leves, não há necessidade imediata de exames de imagem, priorizando o início do tratamento conservador

    Tratamentos disponíveis

    A abordagem para condropatia patelar grau 1 de Outerbridge é predominantemente conservadora.

    Fisioterapia especializada

    O pilar do tratamento é um programa de fisioterapia bem estruturado focado em:

    • Fortalecimento muscular, especialmente do quadríceps e musculatura do quadril.
    • Correção de padrões de movimento inadequados.
    • Técnicas de mobilização patelar.
    • Exercícios proprioceptivos para melhorar a estabilidade do joelho.

    Modificações nas atividades

    • Evitar temporariamente atividades que exacerbam os sintomas.
    • Adaptar exercícios para reduzir impacto.
    • Fazer pausas frequentes quando permanecerem sentados por longos períodos.

    Controle da inflamação

    Quando necessário, o médico pode recomendar:

    • Aplicação de gelo por 15-20 minutos após atividades.
    • Anti-inflamatórios por curtos períodos em casos de dor mais intensa.
    • Em casos selecionados, infiltrações no joelho.

    Uso de suportes e órteses

    Em alguns casos específicos, pode ser indicado:

    • Joelheiras ou fitas específicas para melhorar o alinhamento patelar.
    • Palmilhas para correção de problemas no apoio dos pés.

    Controle de peso

    Para pacientes com sobrepeso, desenvolvo em conjunto com nutricionistas um plano adequado, pois a redução de peso diminui significativamente a pressão sobre a articulação patelofemoral.

    Prognóstico e prevenção

    Com base no acompanhamento de longo prazo dos meus pacientes, posso afirmar que o grau 1 de condropatia tem prognóstico excelente quando tratado adequadamente.

    A maioria dos meus pacientes retorna às atividades normais em 4-6 semanas, com remissão completa dos sintomas.

    Para prevenir recidivas, recomenda-se:

    • Manutenção dos exercícios de fortalecimento mesmo após melhora dos sintomas.
    • Cuidado ao aumentar a intensidade de atividades físicas.
    • Evitar longos períodos na mesma posição.
    • Uso de calçados adequados para cada atividade.

    Conclusão

    A condropatia patelar grau 1 de Outerbridge, apesar de causar desconforto e limitações temporárias, é uma condição com excelente resposta ao tratamento conservador quando diagnosticada precocemente.

    O comprometimento do paciente com o tratamento fisioterápico e as modificações de atividades são fatores determinantes para o sucesso terapêutico.

    Se você apresenta dor na região anterior do joelho, principalmente durante ou após atividades, não adie a consulta com um especialista.

    O diagnóstico e tratamento precoces são essenciais para evitar a progressão para graus mais avançados da condição e garantir o retorno completo às atividades diárias e esportivas sem limitações.

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