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    Derrame no Joelho Precisa Operar?

    Dr. Ulbiramar CorreiaBy Dr. Ulbiramar Correia05/06/20256 Mins Read
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    Derrame no joelho precisa operar
    Derrame no joelho precisa operar
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    O derrame articular no joelho representa uma das condições mais frequentes na minha prática ortopédica. Mutos pacientes chegam preocupados, perguntando se derrame no joelho precisa operar, principalmente quando o inchaço e a dor começam a limitar suas atividades do dia a dia.

    Ao longo de anos atendendo casos como esse, posso dizer que nem sempre a cirurgia é o caminho.

    Em grande parte dos casos, conseguimos bons resultados com tratamentos conservadores, desde que a conduta seja personalizada e baseada em uma avaliação criteriosa.

    Para esclareecer todas essas dúvidas, preparei esse conteúdo exclusivo, explicando desde o que é derrame no joelho até quando a intervenção cirúrgica é indicada.

    Compreendendo o derrame articular no joelho

    O derrame articular acontece quando há um acúmulo maior de líquido dentro da articulação do joelho.

    Esse líquido, chamado sinovial, existe naturalmente e serve para lubrificar e proteger as estruturas internas. O problema surge quando ele é produzido em excesso, geralmente como resposta a uma irritação, inflamação ou lesão.

    Nos casos normais, temos entre 2 e 3 ml de líquido dentro do joelho, mas quando há um derrame, esse volume pode passar dos 50 ml facilmente.

    O joelho incha, fica mais quente, pode doer e, muitas vezes, o paciente sente dificuldade de dobrar ou esticar completamente a perna.

    Principais causas do derrame no joelho

    O derrame no joelho pode ter várias origens, e o mais importante é entender o que está por trás do inchaço. Vamos às mais comuns:

    Lesões traumáticas

    Os traumas estão as principais causas de derrame articular: quedas, pancadas ou impactos diretos no joelho podem danificar estruturas articulares, desencadeando processo inflamatório e consequente acúmulo de líquido.

    Estudos mostram que lesões do ligamento cruzado anterior, posterior e meniscais estão frequentemente associadas à hemartrose, caracterizada pelo acúmulo de sangue na articulação.

    Condições inflamatórias crônicas

    Pacientes com artrose, principalmente os mais idosos, podem apresentar derrame com frequência, já que a articulação fica desgastada, e a membrana sinovial (que produz o líquido) se irrita com mais facilidade.

    Estudos mostram que a maioria das pessoas com mais de 65 anos já tem sinais de artrose nos exames de imagem, mesmo que nem todos sintam dor.

    Quando a inflamação aumenta, o corpo responde com mais líquido.

    Infecções articulares

    As infecções são consideradas emergências médicas que requerem intervenção imediata.

    A artrite séptica pode causar destruição articular irreversível se não tratada adequadamente, sendo uma das poucas situações onde a punção articular se torna necessária.

    Quando o derrame no joelho precisa operar

    Essa decisão não deve ser precipitada, mas, na grande maioria dos casos, o derrame pode ser tratado sem cirurgia.

    Contudo, há situações em que o procedimento é indicado e pode até evitar complicações maiores.

    Casos que normalmente precisam de cirurgia

    • Suspeita de infecção na articulação (artrite séptica)
    • Lesões internas graves, como ruptura de ligamentos ou meniscos
    • Fragmentos soltos dentro do joelho que estão causando bloqueios
    • Quadros persistentes com sinovite intensa e sem melhora com outros tratamentos

    Nesses cenários, usamos técnicas como a artroscopia, um procedimento minimamente invasivo que permite visualizar o interior da articulação e tratar o problema com mais precisão.

    Situações em que a cirurgia pode ser uma opção, mas não obrigatória

    Alguns pacientes apresentam derrames frequentes por inflamações crônicas.

    Quando o tratamento clínico falha, podemos considerar uma limpeza da membrana sinovial, chamada sinovectomia, que ajuda a controlar a produção excessiva de líquido e melhora muito os sintomas.

    Abordagem diagnóstica especializada

    Minha abordagem diagnóstica segue um protocolo sistemático que envolve história clínica detalhada, exame físico minucioso e exames complementares específicos.

    Em algumas situações, pode ser necessário fazer uma punção, ou seja, retirar um pouco do líquido para analisar, que nos ajuda a diferenciar, por exemplo, entre uma infecção e um processo inflamatório comum

    Os exames de imagem, como a ultrassonografia e ressonância magnética, fornecem informações valiosas sobre a quantidade de líquido, presença de lesões associadas e características da membrana sinovial.

    Estudos mostram que grandes acúmulos de fluido articular estão geralmente associados à sintomatologia dolorosa e alterações do disco articular.

    Tratamento conservador como primeira linha

    Com base na minha experiência, a maioria dos casos de derrame no joelho responde bem ao tratamento conservador.

    O protocolo consiste em repouso relativo, crioterapia, anti-inflamatórios não esteroidais e fisioterapia direcionada.

    Medidas não farmacológicas

    Recomendo aos meus pacientes elevação do membro, aplicação de gelo e restrição de atividades que sobrecarregam a articulação.

    A fisioterapia desempenha papel fundamental no fortalecimento muscular e melhora da estabilidade articular.

    Intervenções farmacológicas

    O uso criterioso de anti-inflamatórios e, em casos selecionados, infiltrações com corticosteroides pode proporcionar alívio significativo dos sintomas.

    Estudos recentes questionam a eficácia dos anti-inflamatórios convencionais na sinovite, sugerindo a necessidade de novas abordagens terapêuticas.

    Prognóstico

    O prognóstico do derrame articular varia conforme a causa subjacente. Em casos traumáticos agudos, observo resolução completa com tratamento adequado em 70-80% dos pacientes.

    Entretanto, condições crônicas como artrose requerem acompanhamento multidisciplinar, com uma recuperação mais longa.

    Dados epidemiológicos mostram que 70,5% das mulheres e 65% dos homens brasileiros relatam desconforto no joelho, evidenciando a magnitude deste problema de saúde pública.

    Essa estatística reforça a importância de protocolos bem estabelecidos para o tratamento do derrame no joelho.

    Prevenção e cuidados a longo prazo

    Oriento sempre meus pacientes sobre a importância da prevenção. Algumas atitudes simples fazem muita diferença:

    • Manter o peso sob controle
    • Praticar exercícios que fortaleçam a musculatura da coxa
    • Evitar movimentos bruscos ou esportes de impacto sem preparo
    • Usar calçados adequados e manter boa postura no dia a dia

    O joelho é uma articulação que suporta muito do nosso peso e movimento, sendo assim, cuidar bem dele é fundamental para evitar dores e limitações no futu

    Conclusão

    A questão sobre quando o derrame no joelho precisa operar requer avaliação especializada individualizada, considerando múltiplos fatores como etiologia, gravidade dos sintomas, resposta ao tratamento conservador e impacto na qualidade de vida do paciente.

    Em minha experiência, a maioria dos casos responde adequadamente ao tratamento não cirúrgico, reservando-se a intervenção cirúrgica para situações específicas bem definidas.

    A educação do paciente sobre sua condição e o estabelecimento de expectativas realistas constituem elementos essenciais para o sucesso terapêutico.

    O acompanhamento ortopédico especializado permite otimizar os resultados e prevenir complicações a longo prazo, garantindo o retorno às atividades normais com segurança e conforto.

    Se você foi diagnosticado com derrame no joelho e ainda está preocupado, estou à sua inteira disposição.

    Agende uma consulta para uma análise mais detalhada e pensarmos juntos no melhor tratamento!

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    Ortopedista Especialista em joelhos em Goiânia em Dr. Ulbiramar Correia
    [CRM/GO: 11552 | SBOT: 12166 | RQE: 7240]. Membro titular da SBCJ (sociedade brasileira de cirurgia do joelho), SBRATE (sociedade brasileira de artroscopia e trauma esportivo) e da SBOT(sociedade brasileira de ortopedia e traumatologia).
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