A cirurgia no fêmur é considerada um procedimento de grande porte e requer cuidados especiais.
Entender quando ela é necessária, os riscos envolvidos e o que esperar da recuperação é fundamental para quem enfrenta uma fratura ou lesão grave nesse osso tão importante do corpo.
Como especialista, posso afirmar que a cirurgia no fêmur é grave considerando as complicações envolvidas, principalmente em pacientes idosos.
O que é a fratura do fêmur?
A fratura do fêmur, especialmente na região do colo, é uma das lesões mais sérias do sistema musculoesquelético.
Ela pode ocorrer em qualquer faixa etária, mas é mais frequente em idosos com osteoporose após quedas simples.
Em pessoas jovens, costuma ser resultado de traumas de alta energia, como acidentes automobilísticos ou quedas de grande altura.
Quando a cirurgia é indicada?
Na maioria dos casos, a cirurgia é indispensável para o tratamento das fraturas do fêmur. O procedimento é urgente para reduzir riscos de complicações e garantir o retorno à mobilidade.
Em idosos, o tempo até a cirurgia influencia diretamente na recuperação e nos índices de mortalidade, sendo ideal que a intervenção ocorra até 48 horas após a lesão.
A cirurgia no fêmur é grave?
A gravidade da cirurgia depende do local da fratura, do quadro clínico do paciente e da presença de outras doenças.
Procedimentos no fêmur são considerados de grande porte, pois envolvem anestesia geral, riscos cirúrgicos e necessidade de cuidados intensivos, especialmente em idosos ou pessoas com saúde frágil.
Em muitos casos, a cirurgia envolve implante de placas, parafusos ou próteses.
Quais são os riscos e complicações?
Mesmo com todos os cuidados, algumas complicações podem ocorrer após a cirurgia do fêmur, como:
- Infecção.
- Trombose.
- Embolia.
- Lesão de vasos sanguíneos.
- Luxação da prótese.
- Necrose óssea.
- Falta de consolidação do osso.
Em idosos, o risco de mortalidade pode chegar a 30%, principalmente quando a cirurgia é adiada ou há doenças associadas.
Como é a recuperação?
A reabilitação após a cirurgia de fêmur costuma ser desafiadora, exigindo fisioterapia desde os primeiros dias para evitar perda muscular e estimular a mobilidade.
O tempo de recuperação varia conforme o tipo de fratura e o método utilizado.
Após a colocação de prótese de quadril, por exemplo, o paciente pode começar a caminhar com auxílio de andador já no dia seguinte, mas a recuperação completa pode levar meses.
O acompanhamento médico e o uso de medicamentos para dor e prevenção de trombose são fundamentais.
Como prevenir fraturas do fêmur?
A prevenção envolve:
- Cuidados para evitar quedas.
- Tratamento de osteoporose.
- Prática regular de atividades físicas.
- Alimentação rica em cálcio e vitamina D.
- Avaliação médica em pacientes de risco.
Pequenas mudanças na casa, como retirada de tapetes e instalação de barras de apoio, também ajudam a reduzir acidentes.
Conclusão
A cirurgia no fêmur é grave e exige expertise especializada.
Como cirurgião ortopedista especialista em joelho em Goiânia, posso afirmar que o sucesso do tratamento depende não apenas da técnica cirúrgica, mas também do reconhecimento da urgência, da escolha adequada da técnica e do cuidado multidisciplinar pós-operatório.
A prevenção continua sendo a melhor estratégia, mas quando a fratura ocorre, o tratamento rápido e adequado pode fazer toda a diferença entre a independência e a dependência.
FAQs
Toda cirurgia no fêmur é grave?
Cirurgias no fêmur são consideradas graves porque envolvem riscos cirúrgicos, especialmente em idosos ou pacientes com doenças prévias. O acompanhamento especializado reduz complicações.
Quanto tempo leva a recuperação de uma cirurgia no fêmur?
A recuperação varia de 6 meses a 1 ano, dependendo do tipo de fratura, do tratamento e das condições do paciente.
Quais são os principais riscos da cirurgia?
Os riscos envolvem infecção, trombose, embolia, necrose óssea e falta de consolidação da fratura, além de complicações relacionadas à anestesia.
Idosos podem viver normalmente após cirurgia no fêmur?
Sim, com fisioterapia e acompanhamento médico, muitos idosos voltam a caminhar e a realizar atividades cotidianas, embora o processo possa ser mais lento.
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