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    Síndrome de Osgood-Schlatter: entenda as causas e sintomas

    Guia completo sobre síndrome de Osgood-Schlatter, como diagnosticar, tratar e o processo de recuperação.
    By Dr. Ulbiramar Correia03/10/20255 Mins Read
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    Síndrome de Osgood-Schlatter
    Síndrome de Osgood-Schlatter

    A síndrome de Osgood-Schlatter é uma dor irritativa no ponto em que o tendão patelar se ancora na tuberosidade da tíbia. Saltos, corridas e chutes aumentam a tração do quadríceps e inflamam essa área de crescimento.

    É comum em crianças e adolescentes que treinam com frequência. No estirão, enquanto os ossos ainda se desenvolvem, essa região fica mais sensível.

    Aqui você encontra as causas da dor, os alertas do corpo, como confirmar o diagnóstico, tratamentos com melhor evidência, exercícios permitidos e o tempo típico para retomar a rotina.

    O que é a síndrome de Osgood-Schlatter

    A síndrome de Osgood-Schlatter é uma dor irritativa no ponto em que o tendão patelar se prende à tíbia, logo abaixo do joelho.

    O quadro aparece quando o quadríceps contrai repetidas vezes e puxa o tendão patelar, criando tração extra sobre a área de crescimento.

    Esse estresse pode causar microlesões locais, com dor bem localizada abaixo da patela, inchaço discreto e sensibilidade ao toque, que pioram ao correr, pular, chutar ou subir escadas.

    Quem tem mais risco

    Ocorre com maior incidência entre 9 e 15 anos, em praticantes de esportes com corrida e saltos, podendo afetar um ou ambos os joelhos.

    Um histórico de aumento recente de carga, encurtamento de posteriores de coxa e desequilíbrio de força do quadríceps elevam o risco.

    Principais sintomas

    Entre os sintomas mais descritos, destaco:

    • Dor na região anterior do joelho, logo abaixo da patela, pior com esforço e alívio com repouso.
    • É comum notar um “caroço” sensível na tuberosidade tibial, além de leve inchaço local.
    • Ajoelhar, correr, saltar e subir escadas intensificam a dor.

    Diagnóstico clínico e exames

    O diagnóstico é, na maioria das vezes, clínico: história bem colhida e exame físico costumam ser suficientes.

    Peço radiografia quando o quadro foge do padrão, para verificar fragmentos na tuberosidade tibial ou excluir outras causas, e a ressonância fica para dúvidas pontuais.

    Tratamento inicial: aliviar a dor e controlar a carga

    O quadro costuma ser autolimitado. O objetivo é reduzir a dor, controlar a inflamação e ajustar os treinos até a recuperação.

    • Modulação de atividades: reduzir volume e impacto de corridas e saltos.
    • Gelo local por 10 a 15 minutos após exercícios.
    • Analgésicos e anti-inflamatórios não esteroides, quando indicados por médico.
    • Uso ocasional de joelheira ou tira infrapatelar para conforto.

    Fisioterapia e exercícios para Osgood-Schlatter

    Um programa estruturado acelera a recuperação e reduz recidivas. A progressão deve ser individualizada e indolor.

    • Alongamentos: posteriores de coxa, quadríceps e panturrilhas.
    • Fortalecimento: quadríceps, glúteos e core, com ênfase em controle excêntrico.
    • Técnica: correção de padrão de aterrissagem e controle de valgo do joelho.
    • Controle de carga: retorno gradual ao esporte com monitoramento de dor.

    Retorno ao esporte com segurança

    O retorno ocorre quando o jovem realiza saltos e mudanças de direção sem dor durante e após o treino, sem sensibilidade excessiva na tuberosidade tibial no dia seguinte.

    Aumentos semanais de volume devem ser moderados.

    Quando considerar imobilização ou cirurgia

    Imobilização curta pode ser útil em dor intensa que limita atividades básicas.

    A indicação cirúrgica é rara e reservada a casos persistentes após a maturidade esquelética, com fragmentos ósseos dolorosos não responsivos ao tratamento conservador.

    Prognóstico e tempo de recuperação

    A maioria dos pacientes melhora em semanas a poucos meses com controle de carga e fisioterapia.

    Em praticantes muito ativos, a dor pode oscilar por 12 a 18 meses até o fim do estirão.

    Prevenção: hábitos que protegem o joelho

    • Planejamento de treinos com dias de descanso.
    • Fortalecimento de membros inferiores e core durante a temporada.
    • Alongamentos regulares e aquecimento eficiente.
    • Calçados adequados e superfícies de treino estáveis.

    Diferenças para outras dores anteriores do joelho

    Na síndrome de Osgood-Schlatter a dor fica concentrada na tuberosidade tibial, abaixo da patela.

    Na tendinopatia patelar, a dor é no polo inferior da patela, enquanto na condromalácia, o incômodo é mais difuso atrás da patela, com piora ao agachar por longos períodos.

    Sinais de alerta que exigem avaliação

    Agende uma consulta ao perceber os seguintes sinais para poder fazer uma avaliação mais detalhada:

    • Dor noturna persistente.
    • Inchaço difuso, vermelhidão e calor no joelho.
    • Travamentos, falseios frequentes ou perda de mobilidade acentuada.
    • Queda de desempenho sem resposta às medidas básicas.

    FAQs

    O que causa a síndrome de Osgood-Schlatter?

    Ocorre por tração repetida do tendão patelar sobre a tuberosidade tibial imatura durante o estirão, comum em esportes com corrida e saltos.

    Como saber se é Osgood-Schlatter e não outra lesão?

    A dor é pontual abaixo da patela, com sensibilidade no “caroço” da tíbia. O exame clínico direciona o diagnóstico. Exames de imagem são reservados a casos atípicos.

    Qual o melhor tratamento para Osgood-Schlatter?

    Controle de carga, gelo, analgésicos quando indicados e fisioterapia com alongamentos e fortalecimento. Cirurgia é exceção em casos persistentes após a maturidade óssea.

    Quem tem Osgood-Schlatter pode treinar?

    Pode treinar com ajustes de volume e impacto, desde que a dor permaneça leve e não piore no dia seguinte. O retorno pleno é gradual e guiado por sintomas.

    Quanto tempo dura a síndrome de Osgood-Schlatter?

    Variável. Muitos melhoram em semanas a meses. Em jovens muito ativos a dor pode oscilar por até 12 a 18 meses durante o estirão, com bom desfecho final.

    Dr. Ulbiramar Correia
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    Ortopedista especialista em joelho Goiânia. Membro titular da SBCJ (sociedade brasileira de cirurgia do joelho), SBRATE (sociedade brasileira de artroscopia e trauma esportivo) e da SBOT(sociedade brasileira de ortopedia e traumatologia). [CRM/GO: 11552 | SBOT: 12166 | RQE: 7240].

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    Sobre o Ortopedista
    Sobre o Ortopedista

    Dr. Ulbiramar Correia é médico especialista em joelho em Goiânia, com mais de 19 anos de experiência. Sua atuação é focada em diagnósticos precisos e tratamentos avançados, garantindo os melhores resultados para seus pacientes.

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