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    Bursite Anserina: Uma das Principais Causas de Dor no Joelho

    Dr. Ulbiramar CorreiaBy Dr. Ulbiramar Correia12/06/20255 Mins Read
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    Bursite anserina
    Bursite anserina
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    Em meus mais de 15 anos atuando como ortopedista especializado em cirurgias minimamente invasivas de joelho aqui em Goiânia, uma das queixas mais comuns entre meus pacientes tem sido a dor na parte interna do joelho. Na maioria das vezes, essa dor tem um nome: bursite anserina.

    Essa inflamação ocorre em uma pequena bolsa chamada bursa, localizada entre os tendões dos músculos sartório, grácil e semitendíneo.

    Esses tendões se encontram numa região conhecida como “pata de ganso”, nome dado por sua semelhança com a forma do pé de um ganso.

    Vejo muitas vezes essa condição sendo confundida com outras lesões no joelho, o que pode atrasar o tratamento adequado e agravar os sintomas.

    Por isso, reuni neste artigo exclusivo tudo que você precisa saber sobre bursite anserina! Vale a pena conferir!

    Quem mais sofre com bursite anserina?

    Pesquisas internacionais mostram que a bursite anserina pode afetar de 20% a 46% das pessoas com artrose no joelho. Em um estudo com 85 pacientes com osteoartrite, por exemplo, cerca de 20% apresentaram bursite anserina detectada por ultrassom.

    Na minha rotina clínica, essa estatística se confirma. Um dado interessante que tenho observado, e que é corroborado por estudos brasileiros, é que cerca de 96% dos pacientes diagnosticados com essa condição são mulheres.

    A faixa etária mais atingida fica entre 50 e 80 anos, com média de 59 anos, o que reforça o perfil do paciente que atendo frequentemente em consultório.

    Outro fator que chama atenção é o excesso de peso. Cerca de dois terços dos pacientes com bursite anserina também apresentam obesidade, o que pode agravar a sobrecarga nos joelhos.

    Por isso, sempre que atendo casos assim, oriento um plano de tratamento que envolva também acompanhamento nutricional e atividade física adaptada.

    O que aumenta o risco?

    Algumas condições tornam o aparecimento da bursite anserina mais provável:

    • Pacientes diabéticos, além de terem maior chance de desenvolver a bursite, costumam ter uma resposta mais lenta ao tratamento conservador.
    • A anatomia feminina também influencia. Mulheres possuem uma pelve mais larga, o que altera o alinhamento dos joelhos e aumenta a pressão sobre a região da pata de ganso.
    • Cerca de 74% dos pacientes com bursite anserina também têm osteoartrite no joelho.

    Sintomas

    Grande parte dos meus pacientes relata os seguintes sintomas:

    • Dor na parte interna e abaixo do joelho, especialmente à noite.
    • Dificuldade para subir escadas, levantar de cadeiras ou sair do carro.
    • A dor pode ser constante ou aparecer apenas com esforço.

    Durante o exame físico, costumo notar dor localizada à palpação, mas sem sinais como inchaço generalizado ou perda de movimento do joelho.

    Essa diferença me ajuda a diferenciar de outras condições, como lesões nos meniscos.

    A importância do diagnóstico correto

    Algo que observo com frequência é que, mesmo com sintomas claros, os exames de imagem nem sempre mostram alterações na bursa.

    Muitos pacientes com diagnóstico clínico de bursite anserina apresentam exames normais, o que tem feito alguns especialistas preferirem o termo “síndrome anserina”, indicando que a dor pode envolver não só inflamação, mas também outros fatores, como sobrecarga e sensibilidade aumentada na região.

    Na minha prática, esse entendimento tem sido essencial. Não basta apenas tratar a inflamação, é preciso cuidar do paciente como um todo, considerando suas dores, limitações e estilo de vida.

    Como tratar

    Sempre começo com medidas conservadoras: analgésicos, anti-inflamatórios, aplicação de gelo e fisioterapia são os primeiros passos.

    A fisioterapia é voltada para alongamento e fortalecimento da musculatura, o que costuma trazer alívio em poucas semanas.

    Quando esses métodos não são suficientes, considero a infiltração com corticoide, que oferece bons resultados.

    Em estudos, até 70% dos pacientes melhoram com essa técnica, e cerca de 30% ficam completamente sem dor.

    Outro ponto central no tratamento é o controle do peso, pois pacientes com sobrepeso enfrentam uma sobrecarga constante nas articulações, o que dificulta a melhora.

    Por isso, sempre que possível, trabalho com uma equipe multidisciplinar que envolve nutricionista e educador físico.

    É possível prevenir?

    Sim, e falo isso com bastante convicção baseado na minha prática clínica.

    O fortalecimento da musculatura da coxa, o controle do peso corporal e a correção de desequilíbrios posturais são medidas eficazes.

    Também oriento meus pacientes a evitarem sobrecargas repetitivas no joelho, principalmente ao praticar exercícios sem supervisão.

    O prognóstico geralmente é muito bom, mas pode variar bastante. Em alguns casos, a dor melhora em poucos dias, enquanto em outros pode persistir por meses, reforçando a importância de um acompanhamento personalizado e contínuo.

    Conclusão

    A bursite anserina é uma das causas mais comuns de dor na parte interna do joelho, sobretudo entre mulheres acima dos 50 anos.

    Como ortopedista com foco em cirurgias minimamente invasivas de joelho, vejo essa condição com muita frequência e posso afirmar que, com um diagnóstico preciso e um plano de tratamento individualizado, a maioria dos pacientes obtém excelente recuperação.

    O tratamento eficaz depende não apenas de remédios ou fisioterapia, mas de uma abordagem global que inclui o controle do peso, o fortalecimento muscular e o cuidado contínuo com o bem-estar do paciente.

    Está sentindo dor na parte interna do joelho? Marque uma consulta comigo e receba um diagnóstico completo.

    Vamos juntos encontrar o melhor tratamento para a sua bursite anserina e devolver sua qualidade de vida. Entre em contato com minha equipe e agende seu atendimento em Goiânia.

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    [CRM/GO: 11552 | SBOT: 12166 | RQE: 7240]. Membro titular da SBCJ (sociedade brasileira de cirurgia do joelho), SBRATE (sociedade brasileira de artroscopia e trauma esportivo) e da SBOT(sociedade brasileira de ortopedia e traumatologia).
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