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    Condrocalcinose no Joelho: Uma Condição Que Merece Atenção

    Dr. Ulbiramar CorreiaBy Dr. Ulbiramar Correia17/06/20254 Mins Read
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    Condrocalcinose no Joelho
    Condrocalcinose no Joelho
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    Na minha rotina como ortopedista especialista em problemas de joelho em Goiânia, tenho visto crescer o número de pacientes que chegam ao consultório com dor persistente no joelho.

    Em muitos desses casos, o diagnóstico é condrocalcinose no joelho, um problema ainda pouco conhecido, mas que pode afetar profundamente a qualidade de vida se não for tratado da forma correta.

    A condrocalcinose no joelho é causada pela deposição de cristais de pirofosfato de cálcio nas cartilagens. Esses cristais inflamam a articulação, levando à dor, inchaço e, em alguns casos, limitações funcionais importantes.

    Mesmo sendo uma condição reumática relativamente comum, muitos pacientes só descobrem o que têm após longos períodos de sofrimento, o que reforça a importância de um diagnóstico preciso e precoce.

    O Que Acontece no Joelho com Condrocalcinose?

    Essa condição ocorre quando há acúmulo de cristais em locais como a cartilagem hialina e os meniscos.

    Na prática, pode desencadear dois tipos de quadro: uma crise aguda de inflamação articular, semelhante à gota, chamada pseudogota, ou uma dor crônica e progressiva, muitas vezes confundida com artrose.

    Em minha prática, já tratei pacientes com sintomas muito parecidos com os de artrite reumatoide ou mesmo lesão meniscal. Mas, ao investigar com mais profundidade, encontramos os cristais característicos da condrocalcinose.

    Em exames de imagem, essas calcificações são bem visíveis, principalmente em radiografias simples do joelho.

    Condrocalcinose no Joelho: Quem Está Mais Vulnerável?

    A condrocalcinose afeta principalmente idosos, sendo mais frequente após os 60 anos. Estudos indicam que ela pode atingir até 50% das pessoas com mais de 90 anos, mas, em casos mais raros, também aparece em adultos jovens.

    Quando recebo pacientes abaixo dos 40 anos com esse diagnóstico, costumo investigar doenças metabólicas associadas, como hemocromatose, hipomagnesemia e hiperparatireoidismo. Essas condições alteram o equilíbrio do cálcio e favorecem a formação dos cristais.

    Também já atendi famílias onde mais de uma pessoa apresentava condrocalcinose, o que levanta a suspeita de um fator genético.

    Apesar de pouco discutido, o componente hereditário pode estar presente e, por isso, sempre recomendo uma avaliação familiar em casos suspeitos.

    Como Diagnosticar a Condrocalcinose

    O primeiro passo é ouvir o paciente com atenção. Os relatos de dor, rigidez, inchaço e episódios inflamatórios intensos geralmente acendem o alerta para essa possibilidade.

    A pseudogota, por exemplo, costuma acometer o joelho de forma abrupta, com dor intensa e calor local.

    Na sequência, utilizo exames de imagem como a radiografia, que pode mostrar as clássicas calcificações nos meniscos ou na cartilagem articular. Em situações mais sutis, a ressonância magnética ou a tomografia ajudam a identificar o problema.

    O exame mais conclusivo, porém, é a análise do líquido sinovial retirado da articulação. Com a ajuda do microscópio, conseguimos visualizar os cristais de pirofosfato de cálcio, confirmando o diagnóstico.

    Tratamento da Condrocalcinose

    O tratamento varia conforme a fase da doença. Nas crises agudas, o objetivo é controlar a dor e a inflamação o mais rápido possível.

    Utilizo anti-inflamatórios não esteroidais e, em casos mais intensos, realizo infiltrações com corticosteroides, que proporcionam alívio rápido e duradouro.

    Também recorro à colchicina, um medicamento que ajuda a prevenir novas crises. A eficácia desse remédio é bem documentada, inclusive em estudos realizados no Brasil, e já evitou recorrências em diversos pacientes.

    Para o tratamento a longo prazo, a reabilitação ganha destaque. A fisioterapia é essencial para manter a mobilidade, evitar a perda de função e fortalecer a musculatura ao redor do joelho. Costumo prescrever exercícios específicos e monitorar de perto a evolução clínica.

    Se houver acúmulo de líquido na articulação, a punção terapêutica pode ser indicada. Esse procedimento simples alivia a pressão e melhora os sintomas rapidamente.

    A Condrocalcinose Pode Levar à Artrose?

    Sim, pode. A presença de cristais dentro da articulação pode acelerar a degeneração da cartilagem. Pacientes com condrocalcinose mal controlada tendem a desenvolver artrose mais cedo.

    Por isso, insisto com meus pacientes sobre a importância do acompanhamento contínuo.

    Ao identificar e tratar a condição de forma precoce, conseguimos evitar a progressão para quadros mais graves, como a necessidade de uma artroplastia total de joelho.

    Conclusão

    A condrocalcinose no joelho é mais comum do que parece, especialmente entre os idosos. Apesar disso, ainda é pouco reconhecida por muitos profissionais e pacientes.

    Quando não identificada corretamente, pode ser confundida com outras doenças e acabar sendo tratada de forma inadequada.

    Se você tem sentido dores frequentes no joelho, especialmente acompanhadas de inchaço ou episódios agudos de inflamação, não ignore os sinais.

    Um diagnóstico preciso pode fazer toda a diferença no tratamento e no seu bem-estar a longo prazo.

    Sentindo dores no joelho? Pode ser condrocalcinose. Agende sua consulta comigo, Dr. Ulbiramar Correia, ortopedista especialista em joelho em Goiânia, e descubra o melhor caminho para recuperar sua qualidade de vida.

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    [CRM/GO: 11552 | SBOT: 12166 | RQE: 7240]. Membro titular da SBCJ (sociedade brasileira de cirurgia do joelho), SBRATE (sociedade brasileira de artroscopia e trauma esportivo) e da SBOT(sociedade brasileira de ortopedia e traumatologia).
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