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    Síndrome do Trato Iliotibial: causas, como tratar e prevenir

    By Dr. Ulbiramar Correia06/09/2025Updated:11/09/20255 Mins Read
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    Síndrome do trato iliotibial
    Síndrome do trato iliotibial

    A síndrome do trato iliotibial é uma causa frequente de dor na parte externa do joelho em quem corre ou pedala.

    O quadro surge quando a banda fibrosa que vai do quadril à tíbia roça repetidamente na lateral do joelho. O atrito irrita os tecidos, inflama a região e passa a limitar treinos e tarefas do dia a dia.

    Com diagnóstico preciso e um plano de reabilitação bem estruturado, a melhora tende a ser rápida e segura.

    Este guia reúne sinais de alerta, exames que realmente ajudam, tratamentos com melhor evidência e passos práticos para diminuir o risco de recaídas.

    O que é a síndrome do trato iliotibial

    Trata-se de um quadro inflamatório causado pelo atrito do trato iliotibial na região lateral do joelho.

    A faixa se origina no músculo tensor da fáscia lata e recebe fibras do glúteo máximo, seguindo pela parte externa da coxa até o tubérculo de Gerdy, na tíbia.

    A síndrome do trato iliotibial aparece quando a repetição de flexões e extensões irrita os tecidos locais.

    Como reconhecer os sintomas

    Entre as queixas mais frequentes entre meus pacientes, destaco:

    • Dor lateral do joelho que cresce com o ritmo da corrida ou ao descer escadas.
    • Sensibilidade ao toque no epicôndilo lateral do fêmur.
    • Estalidos ao dobrar e estender o joelho.
    • Eventual dor na lateral do quadril por sobrecarga associada.
    • Aquecimento local.
    • Leve inchaço.
    • Em casos persistentes, a dor aparece já nos primeiros minutos de atividade ou até mesmo em repouso.

    Causas e fatores de risco

    A síndrome do trato iliotibial resulta de sobrecarga repetitiva somada a fatores biomecânicos. Alguns aumentam a chance de inflamação e recidiva, como:

    • Fraqueza dos abdutores do quadril, em especial glúteo médio.
    • Pronação excessiva do pé e controle motor insuficiente.
    • Torção tibial interna e joelho varo.
    • Volume e intensidade de treino sem progressão adequada.
    • Corrida em declive, inclinação lateral de pista e superfícies irregulares.
    • Calçado muito gasto ou inadequado ao seu tipo de passada.

    Diagnóstico

    O diagnóstico é clínico e começa com a história de dor lateral em padrão mecânico. Testes como o de Ober e palpação no epicôndilo lateral ajudam a confirmar.

    Exames de imagem, como ressonância magnética, são reservados para casos atípicos ou quando é preciso afastar outras causas de dor no joelho, como lesão meniscal.

    Tratamento passo a passo

    Na maioria dos casos, a síndrome do trato iliotibial melhora com medidas conservadoras bem executadas. Abaixo, um roteiro prático que costuma funcionar.

    • Controle da dor com redução de carga, gelo por 15 a 20 minutos e, se indicado, uso curto de anti-inflamatórios e analgésicos prescritos por profissional habilitado.
    • Correção de fatores como progressão de treino, terreno, cadência de corrida e troca de calçado gasto.
    • Fisioterapia com liberação miofascial, mobilidade de quadril e exercícios de força para glúteo médio, rotadores e cadeia póstero-lateral.
    • Reeducação de técnica elevando levemente a cadência, passos mais curtos e controle de queda pélvica.
    • Retorno gradual com teste de tolerância sem dor durante e após a sessão.

    Exercícios úteis na reabilitação

    • Ponte lateral apoiada, progredindo para abdução com elástico.
    • Agachamento unilateral assistido, foco em alinhamento de joelho.
    • Step down controlado, pouca amplitude no início.
    • Elevação pélvica com mini band acima dos joelhos.
    • Mobilidade de quadril e alongamento do trato iliotibial e isquiotibiais.

    Tempo de recuperação e retorno à corrida

    Com adesão ao tratamento, muitos pacientes retornam à corrida entre 4 e 8 semanas.

    Critérios práticos ajudam na decisão: caminhar sem dor, saltar no mesmo lugar sem desconforto, realizar agachamento unilateral com bom controle.

    A síndrome do trato iliotibial tende a recidivar quando a volta é apressada.

    Prevenção: como reduzir o risco

    Algumas dicas que compartilho com meus pacientes:

    • Fortalecer abdutores e rotadores de quadril ao menos duas vezes por semana.
    • Progredir volume em blocos pequenos, com semanas de descarga.
    • Variar o terreno e evitar longos treinos em declive.
    • Trocar o tênis quando a sola estiver gasta.
    • Monitorar sinais de alerta no dia seguinte ao treino.

    Infiltração: quando considerar

    Casos refratários podem se beneficiar de infiltração guiada, sempre após tentativa consistente de fisioterapia e ajuste de treino.

    A decisão é individual e foca no alívio da dor para permitir avanço da reabilitação.

    Cirurgia: situações raras

    A cirurgia é exceção e fica para quadros persistentes, com falha do tratamento conservador bem conduzido ao longo de meses.

    O objetivo é reduzir a tensão local e eliminar pontos de atrito. A indicação é feita por especialista em joelho.

    Caso você tenha sido diagnosticado com síndrome do trato iliotibial, agende uma consulta para avaliar com atenção seu quadro e pensarmos na abordagem mais adequada.

    FAQs

    O que é a síndrome do trato iliotibial?

    É um quadro inflamatório por atrito da faixa fibrosa que passa na lateral do joelho. A síndrome do trato iliotibial causa dor típica ao correr, descer escadas e treinos de descida.

    Quais os sinais de alerta na corrida?

    Dor lateral que surge após alguns minutos e piora com o ritmo, sensibilidade ao toque no epicôndilo lateral, estalos ao dobrar o joelho e desconforto no dia seguinte.

    Ressonância é sempre necessária?

    Não. A avaliação clínica costuma bastar. A ressonância é útil quando há dúvida diagnóstica ou pouca resposta ao tratamento inicial.

    Quanto tempo leva para melhorar?

    A maioria melhora entre 4 e 8 semanas com controle de carga, fisioterapia e reforço de quadril. O retorno depende de tolerância sem dor durante e após o treino.

    Posso continuar treinando com dor?

    É melhor reduzir a carga, ajustar terreno e incluir exercícios de força. Treinar sobre dor mantenedora tende a prolongar a inflamação.

    Quando pensar em infiltração ou cirurgia?

    Infiltração entra quando a dor impede a reabilitação após semanas de tratamento bem feito. Cirurgia fica para falhas persistentes acompanhadas por especialista.

    Dr. Ulbiramar Correia
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    Ortopedista especialista em joelho Goiânia. Membro titular da SBCJ (sociedade brasileira de cirurgia do joelho), SBRATE (sociedade brasileira de artroscopia e trauma esportivo) e da SBOT(sociedade brasileira de ortopedia e traumatologia). [CRM/GO: 11552 | SBOT: 12166 | RQE: 7240].

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    Sobre o Ortopedista
    Sobre o Ortopedista

    Dr. Ulbiramar Correia é médico especialista em joelho em Goiânia, com mais de 19 anos de experiência. Sua atuação é focada em diagnósticos precisos e tratamentos avançados, garantindo os melhores resultados para seus pacientes.

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