Close Menu
    Facebook Instagram
    Ortopedista Especialista Em Joelho em GoiâniaOrtopedista Especialista Em Joelho em Goiânia
    Facebook Instagram
    sexta-feira, outubro 24 CONTATOS
    • Ortopedista Joelho
    • Dr. Ulbiramar
    • Especialidades
    • Contatos
    Ortopedista Especialista Em Joelho em GoiâniaOrtopedista Especialista Em Joelho em Goiânia
    Home | Dicas | Instabilidade rotatória anterolateral do joelho: como tratar
    Dicas

    Instabilidade rotatória anterolateral do joelho: como tratar

    Entenda os sinais, as causas e o tratamento para instabilidade rotatória anterolateral do joelho.
    By Dr. Ulbiramar Correia23/10/20254 Mins Read
    Facebook WhatsApp Copy Link
    Instabilidade rotatória anterolateral do joelho
    Instabilidade rotatória anterolateral do joelho

    A instabilidade rotatória anterolateral do joelho provoca falseio, insegurança e dor em movimentos de giro.

    Quando surge após lesão do ligamento cruzado anterior, o atleta sente perda de confiança, queda de desempenho e receio de mudar de direção.

    Aqui você encontra as causas, sinais de alerta, exames que realmente ajudam e como tratar, do conservador à cirurgia, com metas claras de reabilitação.

    O que é a instabilidade rotatória anterolateral do joelho

    É a dificuldade do joelho em controlar a rotação da tíbia em relação ao fêmur, especialmente em cortes, desacelerações e pivôs.

    O controle depende do LCA, das estruturas anterolaterais, da cápsula e da banda iliotibial.

    Quando parte desse sistema falha, surge o pivot shift positivo, que o paciente descreve como “sair do lugar”.

    Causas e fatores que agravam

    Nem toda torção resulta em instabilidade, porém, alguns cenários elevam o risco e merecem atenção.

    • Ruptura do LCA, isolada ou associada a lesão anterolateral.
    • Lesões capsulares e da região anterolateral, como avulsão tipo fratura de Segond.
    • Frouxidão ligamentar generalizada e recurvato.
    • Esportes com mudança de direção frequente, contato e alto volume de treinos.
    • Falhas prévias de reconstrução do LCA e técnicas não anatômicas.

    Sinais e sintomas mais comuns

    Os relatos costumam ser bem característicos e ajudam a guiar a investigação.

    1. Falseio ou escorregamento ao girar, descer degraus ou mudar de direção.
    2. Dor lateral ou difusa após treinos com cortes e pivôs.
    3. Inchaço pós-esforço e sensação de fraqueza.
    4. Perda de confiança para acelerar, saltar e pousar.

    Como confirmar o diagnóstico

    O diagnóstico é clínico, reforçado por testes específicos e exames de imagem.

    • Avaliação clínica: testes de pivot shift, Lachman e gaveta anterior, comparando com o lado oposto.
    • Ressonância magnética: avalia LCA, cápsula anterolateral e possíveis sinais indiretos, como edema ósseo e lesões meniscais.
    • Radiografias: úteis para descartar fraturas e identificar a fratura de Segond.

    Quando tratar de forma conservadora

    Casos sem pivot shift marcante e com boa função muscular respondem bem a um protocolo estruturado.

    • Controle de dor e edema com gelo, proteção e carga progressiva.
    • Fortalecimento de quadríceps, isquiotibiais, glúteos e panturrilhas.
    • Treino de propriocepção e controle neuromuscular em cadeia cinética fechada.
    • Educação de movimento: aterrissagem, desaceleração e cortes seguros.
    • Retorno gradual ao esporte com critérios objetivos, não por tempo calendário.

    Quando a cirurgia entra em cena

    A indicação cresce quando há instabilidade rotatória persistente, pivot shift elevado e metas esportivas que exigem alto controle rotacional.

    Em revisões de LCA, fratura de Segond, frouxidão importante e atletas jovens de esportes de corte, a associação de procedimento anterolateral pode ser considerada.

    Opções cirúrgicas

    O objetivo é restaurar a estabilidade anterolateral sem restringir demais a rotação fisiológica.

    • Reconstrução do LCA: técnica anatômica com enxerto e fixação adequada, foco no posicionamento correto dos túneis.
    • Procedimento anterolateral (tenodese da banda iliotibial ou reconstrução do ligamento anterolateral): complementa o LCA em casos selecionados para reduzir o pivot shift.
    • Tratamento das associadas: reparo meniscal e tratamento de lesões capsulares para preservar a biomecânica.

    Reabilitação prática e retorno ao esporte

    A reabilitação dirige o resultado. Como sempre explico aos meus pacientes, o plano deve ser progressivo, mensurável e individualizado:

    1. Ganho precoce de extensão completa e marcha sem desvios.
    2. Força simétrica, teste isocinético ou dinamometria como meta.
    3. Pliometria controlada, mudanças de direção e drills específicos do esporte.
    4. Critérios de retorno: força e salto com simetria, testes funcionais e ausência de apreensão.

    Prevenção para reduzir recorrências

    Programas de prevenção diminuem eventos de torção e melhoram a qualidade do movimento, como:

    • Aquecimento neuromuscular com foco em joelho, quadril e tronco.
    • Treino de aterrissagem suave e alinhada, evitando valgo dinâmico.
    • Calçados adequados ao piso e ao esporte, revisados periodicamente.
    • Carga bem distribuída na semana, com dias de recuperação real.

    Se você se identificou com alguns dos sintomas relatados, agende uma consulta para confirmar ou não o diagnóstico de instabilidade rotatória anterolateral do joelho e iniciarmos logo o tratamento.

    Perguntas frequentes

    Instabilidade rotatória anterolateral do joelho sempre exige cirurgia?

    Não. Muitos casos melhoram com fortalecimento, controle neuromuscular e ajustes técnicos. A cirurgia se reserva a instabilidade persistente, pivot shift elevado, revisões de LCA e atletas com alta demanda.

    O ligamento anterolateral existe em todas as pessoas?

    Ele pode variar. Mesmo assim, a região anterolateral cumpre papel relevante no controle rotacional e pode justificar procedimento extra articular quando há instabilidade significativa.

    Ressonância magnética sempre enxerga a lesão anterolateral?

    Ajuda bastante, porém a interpretação clínica e os testes de pivot shift continuam decisivos. O conjunto exame físico e imagem guia a indicação.

    Quanto tempo para voltar a competir?

    Depende de critérios funcionais, não apenas de semanas. Força, simetria de saltos, confiança e ausência de instabilidade precisam estar presentes antes do retorno pleno.

    Procedimentos anterolaterais deixam o joelho “travado”?

    Quando bem indicados e executados, visam reduzir o excesso de rotação patológica preservando a rotação fisiológica. O planejamento cirúrgico evita restrições indevidas.

    Dr. Ulbiramar Correia
    • Website
    • Facebook
    • Instagram

    Ortopedista especialista em joelho Goiânia. Membro titular da SBCJ (sociedade brasileira de cirurgia do joelho), SBRATE (sociedade brasileira de artroscopia e trauma esportivo) e da SBOT(sociedade brasileira de ortopedia e traumatologia). [CRM/GO: 11552 | SBOT: 12166 | RQE: 7240].

    Posts Relacionados

    Pseudogota do joelho: sintomas, diagnóstico e tratamento

    Síndrome de Ahlback: causas, sintomas e tratamento

    Como aliviar a dor de artrose no joelho?

    Sobre o Ortopedista
    Sobre o Ortopedista

    Dr. Ulbiramar Correia é médico especialista em joelho em Goiânia, com mais de 19 anos de experiência. Sua atuação é focada em diagnósticos precisos e tratamentos avançados, garantindo os melhores resultados para seus pacientes.

    Especialidades
    • Prótese de Joelho em Goiânia
    • Cirurgia de LCA em Goiânia
    • Tratamento de artrose no joelho Goiânia
    • Tratamento de Condromalácia Patelar
    • Tratamento de Instabilidade Articular
    • Tratamento de Instabilidade Patelofemoral
    • Tratamentos de Lesão no Menisco em Goiânia
    • Viscossuplementação do Joelho em Goiânia
    Categorias
    • Cirurgia (61)
    • Dicas (224)
    • Tratamentos (117)
    Facebook Instagram
    Copyright ©2025 Cirurgia de Joelho Goiânia. Desenvolvido Por QMIX Digital

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.

    7

    WhatsApp