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    Pomada para dor e inflamação no joelho: como escolher

    Dr. Ulbiramar CorreiaBy Dr. Ulbiramar Correia22/05/20256 Mins Read
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    Pomada para dor e inflamação no joelho como escolher
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    Em minha prática clínica como ortopedista especializado em joelho, observo diariamente a prevalência alarmante de pacientes que sofrem com dores articulares.

    Em paralelo, um número crescente de pacientes busca orientações sobre como escolher e qual melhor pomada para dor e inflamação no joelho.

    Por isso, abordarei neste guia os principais tipos de pomadas disponíveis para dor e inflamação no joelho, suas eficácias comprovadas cientificamente, como escolher o produto mais adequado para cada situação e a importância do acompanhamento médico especializado para o tratamento correto.

    A epidemiologia da dor no joelho no Brasil

    Uma pesquisa realizada em 2017 revelou que aproximadamente 69% dos brasileiros acima de 18 anos sofrem com dores na articulação do joelho, sendo a incidência maior entre mulheres (70,5%) do que entre homens (65%).

    Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 30 milhões de brasileiros sofrem de artrose, doença que frequentemente afeta os joelhos.

    No meu consultório, constato que aproximadamente 55% das lesões esportivas estão relacionadas ao joelho, variando conforme o esporte praticado.

    Praticantes de futebol, por exemplo, são mais propensos a lesões traumáticas e entorses, enquanto atletas de vôlei sofrem com o impacto excessivo dos saltos.

    Tipos de pomadas para dor no joelho: compreendendo os princípios ativos

    Anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) tópicos

    Os AINEs tópicos representam a primeira linha de tratamento farmacológico para dores no joelho, com resultados consistentes:

    1. Diclofenaco dietilamônio: Estudos clínicos demonstram que o diclofenaco gel reduz em até 75% a dor em movimento após apenas dois dias de tratamento. Um estudo publicado no Journal of Rheumatology comprovou sua eficácia e segurança no alívio dos sintomas de osteoartrite do joelho após três semanas de uso.
    2. Cetoprofeno gel: Indicado para dores musculares e/ou articulares, como lombalgia, contusões e entorses. Seu mecanismo de ação inibe a agregação plaquetária e a formação de prostaglandinas relacionadas à inflamação.

    A vantagem dos AINEs tópicos sobre os orais é justamente a menor incidência de efeitos colaterais sistêmicos.

    As diretrizes do American College of Rheumatology (ACR) e da Arthritis Foundation, atualizadas em 2024, recomendam fortemente o uso de AINEs tópicos como primeira opção para pacientes com osteoartrite de joelho, antes mesmo de considerar medicamentos orais.

    Capsaicina

    A capsaicina, substância derivada da pimenta, tem se mostrado extremamente eficaz no tratamento das dores articulares, especialmente em casos de osteoartrite.

    Uma meta-análise recente publicada no PubMed avaliou oito estudos randomizados controlados com 498 pacientes e concluiu que a capsaicina tópica (0,0125%-5%) pode reduzir significativamente a dor em pacientes com osteoartrite.

    Em minha prática clínica, recomendo cremes com concentrações de 0,075% para casos de dor crônica. Estudos mostram que esta concentração específica proporciona melhora nos índices WOMAC de dor, rigidez e função física.

    A sensação de queimação no local da aplicação é o efeito colateral mais comum, mas geralmente diminui com o uso contínuo, conforme confirmo com meus pacientes no acompanhamento clínico.

    Mentol e outros analgésicos tópicos

    O mentol tem propriedades analgésicas comprovadas. Um estudo piloto observacional demonstrou melhora significativa de 70% nos escores de dor pela Escala Visual Analógica após tratamento com gel de mentol a 2%.

    Outra pesquisa conduzida por Topp e colaboradores indicou que o mentol tópico a 3,5% reduziu a dor em 27-37% em pacientes com osteoartrite do joelho.

    Produtos naturais

    Compostos naturais como arnica e óleo de copaíba também têm lugar na farmacoterapia de dores articulares.

    O óleo de copaíba possui propriedades cicatrizantes, antissépticas, anti-inflamatórias e analgésicas, sendo indicado para aliviar sintomas de artrite e tendinite.

    Os pacientes relatam alívio significativo com estes produtos, principalmente quando combinados com fisioterapia.

    Como escolher a pomada para dor e inflamação no joelho: orientações baseadas em evidências

    Na escolha da pomada para dor e inflamação no joelho, é importante considerar os seguintes fatores:

    1. Tipo e intensidade da dor: Para dores agudas e inflamações, os AINEs tópicos como diclofenaco e cetoprofeno tendem a apresentar resultados superiores. Para dores crônicas, em particular aquelas relacionadas à osteoartrite, a capsaicina oferece bons resultados a médio e longo prazo.
    2. Condição subjacente: Diferentes patologias respondem melhor a determinados princípios ativos. A artrose, por exemplo, responde bem à capsaicina, enquanto traumas agudos e contusões têm melhor resposta aos AINEs tópicos.
    3. Perfil de segurança e contraindicações: Pacientes com histórico de hipersensibilidade ao diclofenaco ou outros AINEs, crises de asma desencadeadas por estes medicamentos ou gestantes no último trimestre devem evitar o uso de diclofenaco dietilamônio.
    4. Facilidade de aplicação: A formulação em gel, como o diclofenaco gel, oferece vantagens por ser transparente, não oleosa e de fácil absorção.

    Modo de uso e precauções essenciais

    A orientação é aplicação de 3-4 vezes ao dia para a maioria das pomadas para dor no joelho. O diclofenaco dietilamônio, por exemplo, deve ser vaporizado por 3 a 6 segundos na área afetada, seguido de massagem leve até completa absorção.

    A massagem da região onde a pomada foi aplicada é fundamental para que os princípios ativos penetrem na pele e atinjam o local pretendido. Recomendo aos meus pacientes lavar bem as mãos após a aplicação para evitar contato acidental com olhos ou mucosas.

    É importante destacar que o uso de pomadas tópicas deve ser racional e por tempo limitado. Conforme a Organização Mundial da Saúde, qualquer medicamento deve ser usado de forma apropriada, na dose certa e por tempo adequado.

    A importância do acompanhamento médico especializado

    Ainda que as pomadas tópicas ofereçam alívio significativo, é imprescindível destacar que elas não substituem o diagnóstico correto.

    Algo que observo com frequência são pacientes que se automedicam por longos períodos, postergando o diagnóstico adequado e o tratamento definitivo.

    Recomendo veementemente a consulta com um médico ortopedista antes da escolha de qualquer medicamento tópico.

    Apenas um especialista poderá indicar a pomada mais adequada ao seu caso específico, considerando seu histórico médico, contraindicações potenciais e a real causa da dor no joelho.

    Lembro sempre aos meus pacientes que a dor é um sintoma, não a doença em si. Ela serve para alertar que algo não está bem no local.

    A automedicação prolongada pode mascarar condições que exigem tratamentos específicos, como fisioterapia, infiltrações ou até mesmo intervenção cirúrgica.

    Conclusão

    A pomada para dor e inflamação no joelho representa uma opção terapêutica valiosa no arsenal de tratamentos disponíveis, sobretudo para condições agudas e como parte de um plano de tratamento abrangente para condições crônicas.

    Os AINEs tópicos, particularmente o diclofenaco dietilamônio, e a capsaicina têm eficácia comprovada por estudos científicos robustos.

    Em minha prática clínica, observo os melhores resultados quando estas pomadas são utilizadas sob orientação médica adequada e como parte de uma abordagem multidisciplinar que pode incluir fisioterapia, exercícios específicos e, quando necessário, outras modalidades terapêuticas.

    A pomada ideal para seu caso depende do diagnóstico correto, por isso, sempre procure um ortopedista qualificado para orientá-lo sobre a melhor opção para seu quadro específico.

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    [CRM/GO: 11552 | SBOT: 12166 | RQE: 7240]. Membro titular da SBCJ (sociedade brasileira de cirurgia do joelho), SBRATE (sociedade brasileira de artroscopia e trauma esportivo) e da SBOT(sociedade brasileira de ortopedia e traumatologia).
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